Então, além das outras sugestões para obedecer começando das pequenas coisas, fica aqui o alerta para inclusão de mais esta ideia: aprenda a falar correto.
Tenho vivido isso muito de perto, convivendo com uma criança de quase cinco anos. Como é difícil quebrar os vícios de linguagem. Tenho que corrigir praticamente todas as vezes a mesma coisa. "A gente vamos...?" "Hã, o quê?" "Nós vamos...?" (e ela enfatiza o 'nós') "Ah, bom." Mas tenho que fazer isso diversas vezes por dia. É cansativo.
Se as pessoas têm dificuldade para obedecerem a essas pequenas regras, como vão obedecer às Leis do Eterno?
Quer obedecer? Comece pequeno. Comece pela língua portuguesa.
E para ilustrar, vou colar aqui uma história real que publiquei no meu blog.
Burrice pega
É verdade. Estou espantada com algo que presenciei.
Conheci uma pessoa há uns três anos e ela falava razoavelmente bem. Ela estudava, inteligente, fazia poucos erros da língua portuguesa. Não estou falando de coisas difíceis, de regras que só os intelectuais sabem, não, falo desses erros básicos, de vícios de linguagem, tipo "para mim fazer" (Ai!).
Fiquei uns dois anos sem ver essa pessoa e então a reencontro este ano. E qual não foi a minha infeliz surpresa ao perceber que ela voltou com tantos vícios de linguagem, falando coisas que doem o ouvido e a alma também. Um dos exemplos é que o plural quase desapareceu. Ela voltou falando como se fosse normal "as folha", "as pessoa", "as menina" e por aí vai.
Claro que não resisti e perguntei o que estava acontecendo (eu e minha boca grande!). E a resposta que ela me deu foi assustadora: "É que onde eu morava as pessoa (sic) fala (sic) assim, acho que peguei o jeito delas".
Moral da história: burrice pega mesmo.
Tô fora.
Conheci uma pessoa há uns três anos e ela falava razoavelmente bem. Ela estudava, inteligente, fazia poucos erros da língua portuguesa. Não estou falando de coisas difíceis, de regras que só os intelectuais sabem, não, falo desses erros básicos, de vícios de linguagem, tipo "para mim fazer" (Ai!).
Fiquei uns dois anos sem ver essa pessoa e então a reencontro este ano. E qual não foi a minha infeliz surpresa ao perceber que ela voltou com tantos vícios de linguagem, falando coisas que doem o ouvido e a alma também. Um dos exemplos é que o plural quase desapareceu. Ela voltou falando como se fosse normal "as folha", "as pessoa", "as menina" e por aí vai.
Claro que não resisti e perguntei o que estava acontecendo (eu e minha boca grande!). E a resposta que ela me deu foi assustadora: "É que onde eu morava as pessoa (sic) fala (sic) assim, acho que peguei o jeito delas".
Moral da história: burrice pega mesmo.
Tô fora.