O que mudou depois da teshuvah 3
Em minhas reflexões sempre perguntava ao Eterno sobre as pessoas que iam aos seminários de libertação e não mudavam depois, algumas até pioravam. E isso me deixava meio desanimada, porque às vezes parecia não funcionar. Mas fomos observando que as pessoas que não levantavam voo eram as pessoas que não queriam obedecer e largar os pecadinhos depois que voltavam. Mas nosso entendimento ainda era pequeno, porque não estávamos plenamente na teshuvah.
Também observamos que algumas igrejas praticamente iam à falência depois que recebiam seminários de libertação. Conheço pelo menos uma igreja que rachou depois que fez o seminário e outras que regrediram sensivelmente. E isso nos intrigava. E chegávamos à conclusão de que da mesma forma que as pessoas pioravam porque não queriam obedecer, acontecia igual nas igrejas. E isso foi sendo confirmado quando sabemos até hoje igrejas e líderes sendo massacrados depois que começam a fazer libertação.
Lógico que há a questão da retaliação, do contra-ataque do inimigo, que vai com tudo em cima das igrejas que se atrevem a fazer seminários de libertação. Sei disso também. Mas acredito que se elas quisessem obedecer, os ataques seriam menores e o estrago não seria tão grande.
Este ano me assustei quando passei em frente a uma das igrejas que mais fez seminários de libertação em uma cidade vizinha e vi uma faixa enorme na porta, escrito em letras enormes e coloridas: "Revelation night". Enfim, o desespero por público e a falta de Torah leva a essas aberrações, a regredirem e se perderem no caminho.
Hoje olho para trás e começo a entender todo o processo. É exatamente a falta da Torah que provoca tudo isso. Eles fazem libertação, mas voltam a cair, e ficam ainda piores, regridem, porque não sabem o que devem obedecer, não têm base, falta a Lei. As pessoas e as igrejas pioram porque elas não querem consertar, mudar de vida. E "o segundo estado é pior que o primeiro".
Sim, os líderes de ministérios de libertação são culpados porque não ensinam o cumprimento de toda a Torah. Eles até falam dela, mas só de partes e não de toda a Lei. São até um pouco melhores que os outros religiosos, mas ainda não falam e nem cumprem TODA a Torah. Não sei se eles ainda não receberam essa revelação ou se receberam e preferem não falar disso, para não criar polêmica, porque eles vivem do sistema e sabem muito bem que não seriam mais convidados se começassem a falar essas verdades.
É claro que hoje não concordo com tudo o que os libertadores ensinam, porque tenho outro entendimento. Mas continuo prestando atenção no que eles dizem e escrevem, porque sigo o conselho de examinar tudo e guardar o que é bom, guardar aquilo que se encaixa com as novas revelações que tenho recebido. E isso eu já fazia antes, agora mais ainda.
Mas o que está me deixando triste mesmo é ver que muitos dos libertadores e igrejas que pregavam libertação estão regredindo. A ideia que tenho disso é que eles descobrem uma parte da verdade e começam a seguir, mas não se abrem para as outras partes que o Pai está trazendo à tona. Eles param naquilo e não evoluem. E como falta Torah, um dia começam a regredir, engolidos pelo sistema, contaminados pela mentiras de Babilônia. E isso acontece com todos eles. A maior prova que tive disso foi o email que recebi de um líder de libertação em que deseja boas festas, defende o Natal e critica quem não comemora. Aquilo foi um balde de água fria na minha cabeça.
E aí eu entendo também o seguinte. É necessário que todo o sistema fique desacreditado para que o anticristo institua sua religião única. Por isso a decepção vai ser geral, em todos os níveis e religiões.
E ainda tem a questão do orgulho e a vaidade dos líderes que se envolvem no sistema e da idolatria que as pessoas fazem a esses líderes. Tudo isso vai provocando esse sentimento de decepção e dúvida sobre essas pessoas que nos ensinaram tanto, e agora estão ficando para trás, infelizmente.
Sei que a guerra contra eles é muito grande. Claro que o inimigo faz de tudo para impedir que um deles acorde. Imagine-os pregando por aí a guarda do sábado, a alimentação bíblica, as festas bíblicas. Ia ser um estrago muito grande no reinado da Babilônia.
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