Dica de leitura do blog Colcha de retalhos
Interessante que praticamente todas as pessoas que ainda estão no sistema religioso e compartilham comigo sua insatisfação e fazem muitas perguntas sobre minha vida fora do sistema, todas elas me perguntam se eu entrego o dízimo e onde entrego, e a pergunta sempre vem com voz de medo. E quando respondo que não entrego dízimo ou ofertas em nenhuma instituição, a pessoa me olha com olhar mais espantado possível.
Interessante que praticamente todas as pessoas que ainda estão no sistema religioso e compartilham comigo sua insatisfação e fazem muitas perguntas sobre minha vida fora do sistema, todas elas me perguntam se eu entrego o dízimo e onde entrego, e a pergunta sempre vem com voz de medo. E quando respondo que não entrego dízimo ou ofertas em nenhuma instituição, a pessoa me olha com olhar mais espantado possível.
Só posso pensar que as ameaças nos púlpitos estão fazendo efeito e as pessoas ficam realmente com medo de serem amaldiçoadas se não entregarem o dízimo e ofertas.
Mas o que me chama a atenção é que essas mesmas pessoas não percebem que as promessas de bênçãos que os líderes religiosos fazem para quem abre a carteira não são cumpridas. Os membros procuram ser fiéis na entrega de seus recursos, mas as bênçãos que os líderes dizem que vão segui-los passam bem longe deles. Porque continuam endividados, os familiares continuam enfermos, os problemas só pioram. E eles não enxergam isso. Sei lá, parece o povo que vive apostando nas loterias, sonhando que um dia vai ganhar.
Sei que escrevi defendendo dízimo e ofertas no meu livro, e até quero pedir perdão por isso, gostaria de poder retirar o que escrevi, porque aquilo fazia parte do que eu acreditava naquela época e agora tenho um novo entendimento, depois que descontruí o sistema religioso.